A devoção ao Divino Pai
Eterno teve início por volta de 1840, com o casal de agricultores Constantino
Xavier Maria e Ana Rosa de Oliveira. Eles vieram se estabelecer nas
proximidades do Córrego do Barro Preto, distante aproximadamente vinte e dois
quilômetros do município de Campininha das Flores (Hoje
"Campininha das Flores" é o bairro de Campinas, de onde se originou a
cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás). Constantino, um homem
muito religioso, sua esposa também era, começou a trabalhar na terra para
plantação. Certo dia, enquanto eles lidavam no campo, a enxada tocou em
algo rígido que não era pedra. Ao conferir, notaram ser um medalhão belíssimo
de barro, com tamanho em torno de meio palmo de circunferência, e onde estava
representada a Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria. Eles beijaram o
medalhão sagrado e o levaram para casa.
Constantino e seus
familiares começaram a rezar o terço, principalmente aos finais de semana.
Numerosos prodígios, graças e milagres começaram a acontecer. A notícia se
espalhou e aos poucos outros moradores locais passaram a rezar juntos ao Divino
Pai Eterno. O número de devotos foi crescendo e a casa de Constantino já não comportava
tanta gente. Por volta de 1843 foi construída uma capela de folhas de buriti,
mas esta também ficou pequena. O Casal então doa um terreno às margens do
córrego Barro Preto e todos construíram uma nova capela. Constantino
encomendou uma réplica da figura encontrada no medalhão, em tamanho maior e
esculpida em madeira, ao artista plástico Veiga Valle, que morava em
Pirenópolis - GO. Daí surgiu a imagem venerada em Trindade: Pai, Filho e
Espírito Santo coroando, solenemente, a Virgem Maria. Esta imagem feita pelo
famoso artista goiano pode ser vista ainda hoje no Santuário
Velho, também conhecido como Igreja Matriz de Trindade.
FONTE: SITE
DO PAI ETERNO
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