quinta-feira, 8 de março de 2012

Família de Campo Grande vive Dilema para Levar Filho à Escola...

Sair de casa no início da manhã e retornar próximo ao meio dia, essa é uma diária comum e aparentemente sem dificuldades para um jovem estudante. Seria, se João Marcos Arruda não fosse deficiente físico e precisasse percorrer o trajeto até sua escola no Alto da Esperança, bairro onde reside na cidade de Campo Grande-RN. João Marcos vive com sua família numa casa simples em uma rua que parece não acompanhar a evolução da sua cidade que nos últimos anos teve praticamente todas as ruas vizinhas pavimentadas.
Acessibilidade; parece um termo que representa um devaneio para a família Arruda, seu João relata com um aparente conformismo a vida dura de levar seu filho até a escola, ”É muito difícil a gente sair daqui com o menino, eu vou pro meu trabalho ai ela (a esposa) vai deixar ele, aí eu volto pra ajudar ela a subir esse alto [...]”, mas fala da esperança de ver sua rua calçada e assim o sofrimento de sua família aliviado, “Um calçamento aqui ficava mais fácil pra gente levar o menino pro colégio”. A Rua Miguel Firmino de Brito fica ao lado de um importante prédio público da cidade, o Hospital Municipal, mas, parece não constar no mapa da cidade, ao contrário das ruas circunvizinha está a margem perante o poder público, por falta de pavimentação e em virtude de um solo completamente acidentado há acúmulo de água e o acesso é complicado até para pessoas com condições físicas normais, em meio ao que deveria ser a rua encontramos rochas que impossibilitam a passagem de carros e dificulta até a passagem de pedestres, segundo seu João "As vezes temos que passar pelo beco do vizinho para poder-mos chegar em casa[...] A vizinha até ta prometendo fechar o beco por questão de segurança". É nesse meio hospício que João Marcos e família vive, esquecido pelo poder, excluído pelo sistema e dando uma prova que só com amor e muita luta se consegue o que deveria ser para todos! Educação um direito básico garantido na constituição. Eu também sendo deficiente físico fico muito triste com isso, eu já passei por muitas coisas do tipo, eu queria um dia poder fazer uma ONG pra ajudar os deficientes fisicos da região, espero que Deus mim ajude a realizar esse sonho um dia ( Nhanduy Roberto ). 

Fonte: CG Na Mídia

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